O Partido Conservador do Canadá apagou um vídeo que tinha como objetivo promover os valores canadenses, mas apresentava imagens do que o gabinete do Ministro da Defesa diz serem caças russos.
O partido reconheceu na segunda-feira que erros acontecem, mas também destacou que os liberais já lidaram com reações negativas em relação a imagens de bancos de imagens no passado.
O vídeo em questão foi postado pelo partido no X no sábado com o slogan “Canadá. Nosso Lar” e apresentou um discurso feito pelo líder Pierre Poilievre do Calgary Stampede.
No vídeo, Poilievre descreve um homem canadense dirigindo em uma rodovia a caminho do trabalho depois de deixar o filho na escola e avista um caça novinho no céu.
“Eles estão fazendo uma missão de treinamento no céu, se preparando para defender nossa casa e terra natal”, disse Poilievre.
Os dois jatos que apareceram no vídeo enquanto Poilievre falava eram jatos russos Su-17 e Su-27, de acordo com o porta-voz do ministro da Defesa, Bill Blair.
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“Surpreendentemente, o sonho do Sr. Poilievre para o Canadá inclui caças russos voando sobre nossas gloriosas pradarias em uma ‘missão de treinamento’”, disse Daniel Minden em um comunicado na segunda-feira.
“Isso acontece enquanto a Rússia continua sua guerra ilegal e não provocada contra a Ucrânia e as regras internacionais que nos mantêm seguros.”
Usuários do X e Novos Democratas também foram rápidos em apontar que os jatos pareciam ser de propriedade russa e que outras imagens de arquivo usadas no vídeo pelo partido não eram realmente canadenses.
“Uma coisa é usar uma foto de banco de imagens, mas outra bem diferente é lançar uma fantasia inteira na qual Rússia, América e Sérvia representam seu sonho para o futuro do nosso país”, disse o vice-crítico de ética do NDP, Charlie Angus, em uma declaração.
Desde então, os Novos Democratas exigiram que Poilievre denuncie o uso de conteúdo digital “falsificado, falso e ilusório”.
“O vídeo foi removido — erros acontecem, como você pode ver aqui”, disse a porta-voz do Partido Conservador, Sarah Fischer, acrescentando que um anúncio liberal de 2011 foi examinado quanto ao uso de imagens de banco de imagens.
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