No que os profissionais médicos chamam de ocorrência “um em um milhão”, uma mulher chinesa com dois úteros deu à luz gêmeos com sucesso depois de engravidar em ambos os úteros.
Funcionários de um hospital no noroeste da China anunciaram o nascimento impressionante na plataforma de mídia social chinesa Weibo. Eles disseram que a mãe, identificada apenas pelo sobrenome Li, deu à luz um menino e uma menina no Hospital Popular de Xi’an, na província de Shaanxi, em setembro.
Os gêmeos, que teriam sido concebidos naturalmente, nasceram por cesariana.
A própria Li nasceu com uma anomalia congênita rara chamada útero didelfoo que significa que seu útero está dividido em duas cavidades mais estreitas, cada uma com sua própria trompa de Falópio e ovário. Ela também tem dois colos do útero.
Segundo a Cleveland Clinic, a condição afeta apenas 0,3% da população.
O Hospital Popular de Xi’an disse que já é “extremamente raro” que gêmeos sejam concebidos em dois úteros – e ainda mais raro que sejam levados a termo. O hospital compartilhou uma foto de ultrassom dos gêmeos, na qual ambos os fetos podem ser vistos gestando em úteros separados, lado a lado.
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Li teria dado à luz quando estava grávida de oito meses e meio.
O menino nasceu pesando sete quilos e 19 onças. Sua irmã gêmea nasceu menor, pesando 2,5 quilos. Li já havia abortou outra gravidez, escreveu o hospital.
Embora incrivelmente rara, Li não é a única mulher com dois úteros a dar à luz gêmeos com sucesso.
Em 2023, uma mulher americana do Alabama que também foi diagnosticada com útero didelfo deu à luz filhas gêmeas em úteros separados. Um dos bebês nasceu de parto normal, enquanto o outro nasceu de cesariana.
Kelsey Hatcher, 32 anos, deu à luz duas meninas gêmeas depois de engravidar em ambos os úteros. Ela é retratada segurando a bebê Roxi à esquerda e a bebê Rebel à direita.
Andrea Mabry pela Universidade do Alabama
O útero didelfo é uma condição causada pela falha do feto em unir dois ductos para criar um útero durante o desenvolvimento. A condição pode afetar a gravidez da mulher e aumentar o risco de aborto espontâneo e parto prematuro.
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